quarta-feira, 30 de setembro de 2009

10. DICAS DE EXAME GUSTATIVO.

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!

Olha só maravilha... já estamos na postagem de número 10. Realmente o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que comecei a postar. Sensacional!!!


Voltando ao ponto principal, hoje teremos dicas para iniciar o exame GUSTATIVO em vinhos. Entraremos literalmente na fase mais gostosa, a DEGUSTAÇÃO.


Boa leitura, bom divertimento e... tim tim!

Menos complexo do que o exame olfativo, o gustativo está diretamente ligado à língua. Por meio dela, o homem é capaz de diferenciar 4 sensações:

- O Salgado: fundamentalmente produzido pelo cloreto de sódio. É sentido principalmente sentido na parte central da língua;

- O Doce: provém da presença de açúcares: frutose, glucose e sacarose. É sentido na ponto da língua.

- O Amargo: podem ter origem em substâncias aromáticas. Ex.: ervas raízes, grãos de café e tc. É sentido no fundo da língua;

- O Ácido: deriva dos ácidos orgânicos contidos em vários alimentos: o ácido cítrico (limão e frutas cítricas), o ácido málico (maçã verde), o ácido tartárico (uva) e o ácido acético (álcool etílico).


O exame gustativo proporciona, enfim, o conhecimento completo de um vinho. Por meio dele, pode-se verificar se a acidez apresenta relação adequada com os taninos (quando se trata de um tinto) e com a dosagem alcoólica, se a bebida tem o corpo adequado e a concentração ideal, se é equilibrada e harmônica em seu desenvolvimento. A avaliação também informa sobre o estado do vinho: se está pronto para ser bebido ou ainda é muito jovem, se está maduro (no auge de sua evolução) ou se velho demais.



                                                                                               

PRÓXIMA POSTAGEM: 03/10/2009 (SÁBADO)

ASSUNTO: ESPUMANTES. VAI BRAAASIL!!!


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TODAS AS QUARTAS (NOITE) E SÁBADOS (MANHÃ).


Abraços e boa noite!


ADRIANO ZANINI


sábado, 26 de setembro de 2009

9. DICAS DE VINHOS FRISANTES

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!

Hoje postarei dicas de alguns rótulos que já degustei e posso garantir que são da melhor qualidade. São vinhos leves, jovens e que vão muito bem para aquelas ocasiões onde se quer degustar um vinho mais refrescante, com aromas frutais e graduação alcoólica baixa.

Vamos ao que interessa...

DICAS DE RÓTULOS FRISANTES

a) Bacio Della Luna

Produtor: Schenk

País: Itália

Região: Veneto, Emilia Romagna, Piemonte e Puglia

Safra: 2004

Volume: 750ml

Uva: 30% Moscato e 70% mix entre: Lambrusco, Trebbiano e Garganega

Álcool: 7.50%

Preço: R$17,00 a 22,00.


B) Casa Valduga Naturelle

Produtor: Casa Vadulga

País: Brasil

Região: Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves/RS

Safra: 2008

Volume: 750ml

Uva: Cabernet Franc e Pinot Noir

Álcool: 12.00%

Preço: R$20,00 a 25,00.


PRÓXIMA POSTAGEM: 30/09/2009 (QUARTA)

ASSUNTO: DICAS DE EXAME GUSTATIVO


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

8. DEGUSTAÇÃO (TÉCNICAS P/ EXAME OLFATIVO)

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!

O ato de cheirar uma taça pode num primeiro instante parecer estranho. Entretanto, quando conseguimos sentir no vinho as suas diversas nuances aromáticas, esse simples ato torna-se muito agradável.

Mas... O que se pode detectar no perfume de um vinho?
MUITA COISA!!! Para começar; o olfato é responsável pela intensidade, permanência e limpidez das sensações. Um bom vinho tem perfume intenso, que depois de aspirado passeia pelo nariz sem apresentar nuanças defeituosas. Todos os vinhos têm a sua particularidade, variando de acordo com o tipo da uva, idade e o tipo de envelhecimento que o vinho recebeu.

Após sentir os primeiros aromas do vinho com o a taça estática, fazem-se movimentos de rotação para que entre ar e, assim, os cheiros se ressaltem e o vinho se “abra” ao olfato. Para que os aromas se desprendam da taça, a temperatura de serviço do vinho é muito importante: se o vinho estiver muito frio, eles não são percebidos; se estiver muito quente, eles se dispersarão rapidamente.

CATEGORIAS DE PERFUME DE VINHO: os perfumes dos vinhos foram reunidos em 3 grandes categorias:

A)     Primários: característico de vinho jovem, frutado, que conserva o odor da uva. Geralmente produzido para alcançar essa característica;

B)     Secundários: são os aromas acentuados de frutas, florais e de vegetais frescos, e tendem a se atenuar com o tempo;

C)     Terciários: desenvolvem-se com o envelhecimento e vão dos tons minerais aos de especiarias, de notas de madeira mais ou menos aromáticas a notas balsâmicas e a aromas de vegetais e frutas secas.

Exercício: existem exercícios práticos para treinar o olfato. Utilize copos de água com pequenas quantidades de álcool etílico dissolvidas: um copo com duas gotas, um com cinco gotas e outro copo com água pura. Pode-se repetir esse exercício com uma maior quantidade de copos e gotas de álcool. Quando você conseguir classificar os copos corretamente, estará bem preparado para o exame olfativo.


PRÓXIMA POSTAGEM: 26/09/2009 (SÁBADO)

ASSUNTO: DICAS DE VINHOS FRISANTES


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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

7. DEGUSTAÇÃO (TÉCNICAS P/ EXAME VISUAL) E DICAS DE RÓTULOS.

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!
Dando continuidade na postagem anterior, onde escrevi algumas técnicas básicas de degustação, essa postagem tem como objetivo explicar técnicas específicas do exame visual do vinho. Vamos lá...

Exame Visual nos vinhos Espumantes: as borbulhas devem ser pequenas e sair continuamente do fundo da taça, mesmo vários minutos depois do líquido ter sido despejado. Não podem ser muitas, como num refrigerante. A cor do espumante, como nos vinhos brancos, fornece algumas informações importantes. Uma cor palha bem leve prenuncia um produto muito delicado, jovem e leve. Se for amarelo-palha carregado, provavelmente se trata de um vinho produzido com uvas Chardonnay e um pouco mais encorpado. Cores esverdeadas dão sinal de vinhos de frescor e cítricos.
Exame Visual nos vinhos Brancos: a concentração de cor varia em função das uvas, da maturação do vinho e de sua idade. Por causa da idade e da oxidação, a cor se torna mais carregada e tende ao dourado e depois o âmbar. A maturação em madeira nova confere um tom mais acentuado ao amarelo-palha do vinho e fixa mais cores com o tempo.

Exame visual nos vinhos Tintos: quanto mais jovem, mais apresentam cores associadas ao violeta, que depois passam para púrpura e rubi, transformando-se com a idade em tons de grená e em reflexos alaranjados e cor de tijolo.

O exame visual de um vinho possui também análise de outros itens: intensidade, limpidez, transparência, fluidez e viscosidade.

Intensidade: é visível na cor do vinho. Se a cor que observarmos é concentrada e densa, é certo que o vinho deverá conter taninos mais ricos do que um vinho que apresenta uma cor mais fraca.

Limpidez: relaciona-se com as partículas em suspensão que podem estar em contato com o vinho. Eleve o copo a uma fonte de luz e verifique se este possui partículas em suspensão. O vinho turvo é uma conseqüência de processos inadequados na elaboração do vinho. Todo vinho correto deve apresentar-se límpido, isto é, sem partículas em suspensão e sem depósito. A presença dessas partículas, geralmente, indica que o vinho é mal feito ou está deteriorado.

Transparência: deve ser avaliada contra uma superfície branca, por exemplo, uma folha de papel. Coloque a folha por trás do copo e se perceber exatamente o que está escrito na folha, o vinho está perfeitamente transparente. A transparência é uma característica dos vinhos brancos e rosés, os vinhos tintos variam a sua transparência de acordo com a intensidade da cor. Um vinho correto não pode estar turvo, deve apresentar-se transparente.

Fluidez: do vinho é visível quando se agita ligeiramente o copo. Nas paredes do copo, o vinho escorre de forma irregular em forma de gotas, são chamadas as “lágrimas” do vinho. Se as lágrimas demoram algum tempo a escorrer pelas paredes do copo, significa que o vinho tem elevado teor alcoólico. Por outro lado, se as gotas fluírem rapidamente para o líquido, o vinho é mais leve e menos alcoólico.

Viscosidade: todo vinho deve apresentar viscosidade, que é certa aderência do líquido nas paredes da taça. Quando a taça é agitada e colocada, em seguida em repouso, o vinho escorrerá de alguns pontos da parede da taça, lentamente, em filetes, denominados lágrimas, pernas ou arcos. A formação das lágrimas é devida aos fenômenos de tensão superficial e evaporação de alcoóis do vinho, especialmente o glicerol (também chamado glicerina). Um vinho com pouca densidade é um vinho "aguado”, escorre rapidamente nas paredes da taça, e indica que esse vinho terá pouco corpo, isto é, não terá na boca aquela sensação de estrutura aveludada.



DICAS DE RÓTULOS

a) Vinho Nederburg Cabernet Sauvignon / Shiraz (TINTO)


Produtor: Nederburg
País: AFRICA DO SUL
Região: Parrl
Safra: 2006
Volume: 750ml
Uva: Cabernet Sauvignon / Shiraz
Álcool: 14.00%
Preço: R$35,00 a 40,00.

b) Bola Chardonnay Delle Venezie (BRANCO)

País: Itália
Volume: 750 ml
Uva: Chardonnay
Álcool: 12.00%
Preço: de 39,90 a 42,90




c) Espumante Salton Moscatel (ESPUMANTE BRANCO)


Produtor: Salton
País: BRASIL
Região: Bento Gonçalves
Volume: 750 ml
Uva: Moscatel
Álcool: 7.50%
Preço: de 15,90 a 18,90



PRÓXIMA POSTAGEM: 23/09/2009 (QUARTA)
ASSUNTO: DEGUSTAÇÃO (TÉCNICAS P/ EXAME OLFATIVO)


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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

6. DEGUSTAÇÃO (TÉCNICAS BÁSICAS)

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!



A maioria das pessoas se espantam quando descobrem que os degustadores profissionais cospem, isso mesmo, COSPEM o “líquido sagrado” (vinho) depois de prová-los. No entanto, trata-se de uma prática normal, pois é impossível ingerir as dezenas de vinhos submetidos às provas. Imaginem a cena (todos daquele jeito...rs).

Não é objetivo dessa postagem, nem desse blog, transformar uma pessoa num degustador profissional ou especialista do gênero. No entanto, é objetivo compartilhar com os visitantes, técnicas simples/básicas para quem quer inicial a prática dessa “Arte da Degustação”.

A degustação prevê uma seqüência precisa de 3 fases (1.exame visual, 2.olfativo e 3.gustativo). Nas demais postagens, escreverei as técnicas específicas para cada dessas fases. Nesse post, apenas técnicas básicas, são elas:

a) Segurando a taça pela haste, leva-se a taça até a altura dos olhos com o objetivo de avaliar a transparência, limpidez e eventuais efervescências do vinho. Em seguida, olhando a partir do alto, faz-se a análise da intensidade, da tonalidade e da cor;

b) Roda-se lentamente a taça para criar um “funil de vinho”. Isso resulta na liberação dos aromas do vinho. Em seguida, leva-se a taça ao nariz, cheira-se o vinho e aproxima-se a taça da boca;

c) Inicialmente, colocar na boca uma pequena quantidade de vinho. Quantidade suficiente para preencher a parte frontal da boca. Com essa quantidade, inspira-se através dos dentes uma mínima quantidade de ar, a fim de reconhecer alguns componentes do vinho, aumentando assim as sensações gustativas e táteis.

Imprimindo uma leve pressão no vinho contra o céu da boca, é possível avaliar e apreciar os diversos outros componentes (álcool, ácidos e taninos). Depois de provar o vinho, deve-se expirar como se estivesse efetuando uma “mastigação com a boca vazia”. Isso ajuda na avaliação de outros aromas, bem como, a permanência gustativa do vinho na boca.

Enfim, essas foram algumas dicas básicas para uma boa degustação.

Boa noite e TIM TIM!!!

PRÓXIMA POSTAGEM: 19/09/2009 (QUARTA)
ASSUNTO: DEGUSTAÇÃO (TÉCNICAS P/ EXAME VISUAL) E DICAS DE RÓTULOS

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Abraços e boa noite!


ADRIANO ZANINI


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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

5. COMBINANDO VINHO COM PRATO (HARMONIZAÇÃO)

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!


O objetivo dessa postagem é compartilhar dicas de combinações de vinhos com alguns tipos de pratos (processo chamado de HARMONIZAÇÃO).

A harmonização vinho e comida consiste em valorizar ao máximo o sabor tanto do vinho quanto da comida.

COMBINAÇÕES DE BASE: Se um prato tem acentuado componente gorduroso, deve-se compensá-lo com um vinho seco, às vezes frisante ou espumante (característica que permite “limpar a boca”). Um exemplo clássico é a combinação do vinho Lambrusco com salame. Ao contrário, um prato em que predomine o sabor ácido vai bem com um branco suave, mas de destacada acidez, que mascare e compense a do alimento, reduzindo-lhe o impacto.
Queijos e Vinhos: os queijos frescos e leves vão bem com vinhos brancos de boa acidez, enquanto os pastosos, com especiarias ou ervas, encontram uma combinação fascinante com os vinhos licorosos e de sobremesa.
Peixes e Vinhos: o tanino dos tintos vai mal com os delicados molhos feitos com caldo de peixe. Por isso, combina-se peixe com vinhos brancos. Cabendo a regra: vinho branco deve ser tão mais estruturado quanto mais elaborado for o molho ou o prato.
Carnes e Vinhos: Carnes é o reino dos vinhos tintos, cujas idades e estruturas variam conforme o tipo de receita. Geralmente, os vinhos tintos são os mais indicados para acompanhar as carnes. Quanto mais gordurosa a carne, mais encorpado deve ser o vinho.
Sobremesas e Vinhos: para acompanhar sobremesas, nunca vale a regra do contraste, e sim, acompanhar sobremesas doces com vinhos também doces é o que vale a pena. Dica: para doces secos (Ex. doces sírios, vale a pena combinar com vinhos licorosos).

COMBINAÇÕES SAZONAIS: a escolha do que beber também pode ser definida pelo critério das estações do ano.
A culinária de outono e inverno caracteriza-se por pratos mais ricos em gorduras, com molhos e gostos elaborados, aos quais se adaptam bem os vinhos maduros, estruturados e encorpados. Com graduação alcoólica mais elevada.
Na culinária das estações quentes (primavera / verão), predominam os pratos frios e, quando quentes, temperados com leveza. Com essas receitas vão bem vinhos preferencialmente brancos, jovens (às vezes frisantes), não estruturados, com graduação alcoólica mais baixa e servidos com temperatura entre 7 a 15 graus.

COMBINAÇÕES A EVITAR: não se costuma acompanhamento de vinhos com pratos típicos das cozinhas africanas, sul-americana, do Oriente Médio, e do Extremo Oriente, assim como todas as receitas Indianas (Are-Baba!!) - rs... A comida dessas tradições culinárias se harmoniza naturalmente com bebidas locais, como chá ou saquê.
Combinações que devem ser extremamente evitadas:
a) Pratos contendo abundante quantidade de vinagre. Não é recomendado tentar harmonizar pratos ácidos com vinho;
b) Vinhos com frutas particularmente ácidas (ex.: Abacaxi, Laranja, Tangerina e etc.);
c) Por fim, a combinação com chocolate é um sacrilégio decretado por muitos especialistas.
No entanto, ao final da refeição, uma musse, por exemplo, pode combinar muito bem com um vinho Asti Espumante ou com um Moscato d`Asti suave.


Abraços e bom dia!
ADRIANO ZANINI
Wine Consultant


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PRÓXIMA POSTAGEM: 16/09/2009 (QUARTA)
ASSUNTO: TÉCNICAS BÁSICAS DE DEGUSTAÇÃO.


PERIODICIDADE DAS POSTAGENS: QUARTAS (NOITE) E SÁBADOS (MANHÃ).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

4. CONTINUAÇÃO











1) Nome da Denominação de origem: Região;
2) Menção da classificação DOC;
3) Nome e endereço do engarrafador;
4) Volume da garrafa;
5) Grau alcoólico;
6) Marca comercial e/ou nome da bodega;
7) Endereço do proprietário;
8) Menção caso o vinho tenha sido engarrafado na propriedade;
9) Safra.




PRÓXIMA POSTAGEM: 12/09/2009 (SÁBADO)
ASSUNTO: COMO COMBINAR O VINHO COM UM PRATO (HARMONIZAÇÃO).


PERIODICIDADE DAS POSTAGENS:
TODAS AS QUARTAS (NOITE) E SÁBADOS (MANHÃ).


Abraços e boa noite!


ADRIANO ZANINI



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4. INTERPRETANDO O RÓTULO

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!
Como prometido, eis algumas dicas para interpretar um rótulo de vinho. Importante ressaltar que os vinhos possuem uma complexa classificação que varia de acordo com o país onde foi produzido. Na Itália, por exemplo, os vinhos possuem uma hierarquia de qualidade (4 níveis da pirâmide):

Na base da pirâmide, temos os vinhos de Tavola (vinho de mesa): vinho simples para ser consumido no dia-dia. Proveniente de diversas variedades de uvas e área geográficas.

No segundo nível da pirâmide estão os vinhos IGT (Indicação Geográfica Típica). A principal característica é a indicação da área geográfica onde esse vinho foi produzido (Ex.: Toscana/Itália) e o ano da Safra.

No terceiro nível da pirâmide temos os vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada). Trata-se de vinhos produzidos numa área bem determinada e vinhos que passam por análise de comissões especiais de degustação.

Por fim, temos os vinhos “top de linha” (topo da pirâmide) que são classificados como DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida). São vinhos prestigiosos sendo aprovados em 2 exames baseados em análises organoléticas e química.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

RECADO: SALVE A SELEÇÃO BRASILEIRA..rs :) NÃO CHORE ARGENTINA !


Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!


Apenas para avisar que devido a comemoração da vitória do Brasil e a derrota da Argentina, não consegui postar hoje (09/09). Entretanto, postarei amanhã as dicas para ler rótulos, ok?


PRÓXIMA POSTAGEM: 10/09/2009 (QUINTA-FEIRA)
ASSUNTO: INTERPRETANDO O RÓTULO DE UM VINHO.

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TODAS AS QUARTAS (NOITE) E SÁBADOS (MANHÃ).

Abraços e bom dia!

ADRIANO ZANINI
Wine Consultant
adriano_zanini@hotmail.com

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

3. PRINCIPAIS VIDEIRAS E DICAS DE SITES

Olá amantes do MMV (Maravilhoso Mundo dos Vinhos)!



Conforme prometido, eis os assuntos que postarei: primeiro uma rápida passagem pelas principais Videiras utilizadas nas produções de vinho. Depois, listarei algumas lojas virtuais (sites) que comercializam bons vinhos.

Boa leitura, bom divertimento e... tim tim!

Videiras (planta trepadeira da família das vitáceas – Vitis Vinifera)


As videiras são classificadas pela destinação econômica (de vinho, de mesa, para uva-passa), pela cor dos bagos (brancos, pretos, vermelhos), pelo sabor da uva (neutro ou aromático), por sua precocidade (de muito precoces e muito tardias, com base na época de maturação) e também por suas exigências térmicas (clima).


Se quisermos apreciar bem o vinho, é fundamental que saibamos as características das diferentes uvas e como elas se expressam nos vinhos com elas produzidos. Pinot Noir, Sangiovese, Cabernet Sauvignon são todas uvas tintas, mas têm personalidades bem diferentes.

a) CABERNET SAUVIGNON:

Videira de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras e degustada por todos. Muitas pessoas se referem a ela como sendo a "rainha das uvas tintas". Sua origem está associada à região de Bordeaux (Médoc) e é resultado do cruzamento entre as castas: Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.
Produz vinhos intensos e ricos em aromas e sabores, lembrando groselha, ameixa preta, cereja e especiarias.


b) MERLOT:

Originária da região de Bordeaux, a Merlot é descendente da Cabernet Franc e meia irmã da Carmenère e da Cabernet Sauvignon.


Aromas: frutas pretas (ameixa, jabuticaba e groselha negra), herbáceos (chá, orégano, alecrim, azeitonas e húmus), especiarias (canela, cravo e noz-moscada), outros (tabaco, cogumelos e couro).



c) MALBEC:

Videira emblemática da Argentina, mais precisamente da região de Mendoza, onde achou seu lugar no mundo, adquirindo vigor e criando sua própria personalidade.

Aromas: frutas vermelhas escuras (amoras e ameixas pretas), chocolate se passar por madeira.




d) PINOT NOIR:

Videira tinta, originária da França . Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 02 mil anos.

Aromas:

cereja vermelha ou preta, ameixa, amora silvestre, framboesa, rosas secas e pimenta-do-reino quando jovem e cogumelo, geléia e alguma torrefação quando evoluído.


e) TEMPRANILLO:

É uma casta de origem espanhola que vem chamando muita atenção nos últimos anos. Devido a sua incrível adaptabilidade aos climas continentais, ela passou a ser cultivada em regiões distantes como Austrália, Argentina, África do Sul e Estados Unidos. Os resultados são tão animadores que já se fala em a Tempranillo tornar-se uma opção mais acessível que a Cabernet Sauvignon e Merlot para os mercados internacionais.


Aromas: morango, cereja ou framboesa. Nos exemplares envelhecidos, os mais comuns, notam-se aromas de figo, de geleias de frutas e envolventes traços de torrefação e muita madeira.

f) SANGIOVESE:


Variedade mais plantada na Itália. É a base dos grandes vinhos da Toscana - Chianti, Brunello di Montalcino e Vino Nobilo de Montpulciano. O nome significa o sangue de Júpiter.


Aromas: cereja amarga, especiarias, tabaco e ervas.







Lojas virtuais / sites para comprar vinhos

http://cavejado.com.br/
http://www.casaflora.com.br/
http://www.terroirvinhos.com.br/
http://www.baccos.com.br/
http://www.wine.com.br/
http://www.meuvinho.com.br/
http://www.adegadoc.com.br/
http://www.winestore.com.br/
http://www.vinhosdoc.com.br/
http://www.grandcru.com.br/
http://www.vinhosweb.com.br/
http://www.atelierdovinho.com.br/
http://www.zahil.com.br/
http://www.vincivinhos.com.br/
http://www.santovinho.com.br/
http://www.adegacuritibana.com.br/

RÓXIMA POSTAGEM: 09/09/2009 (QUARTA-FEIRA)

ASSUNTO: INTERPRETANDO O RÓTULO DE UM VINHO.


PERIODICIDADE DAS POSTAGENS:




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ADRIANO ZANINI